Nossa Senhora, desde o seu primeiro instante de vida, é toda bela («tota pulchra»), é toda voltada para Deus. O seu ser não foi atingido pelo “desequilíbrio” que nos aflige. Nós, muitas vezes, clamamos com São Paulo: «Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero» (Rm 7,19). Essa dilaceração não tomou conta do coração da Virgem porque, «já bem antes da aurora, o Senhor veio ajudá-la» (Sl 45,6). A vida de Maria foi totalmente íntegra e o seu coração pôde amar sempre a Deus sem divisões nem distrações. Ela soube corresponder à especial graça que lhe fora concedida, de modo que a existência da humilde mulher de Nazaré foi sempre «sim» para Deus e, em Deus, «sim» para os outros. Ela realizou em sua vida aquilo a que todo homem é chamado: ser para Deus e para o irmão.
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
Pe. Elílio,
ResponderExcluirÉ sempre muito bom ler alguma coisa sobre Nossa Senhora,e você faz isso muito bem.
Obrigada.