Sabemos pela fé que somos importantes aos olhos de Deus. A razão, dentro de seus limites, consegue mostrar que somos criados pelo Ser subsistente. No entanto, à primeira vista e em nível meramente fenomenológico, nem sempre conseguimos ver que somos importantes, a não ser para nossos familiares e amigos mais íntimos. Na vida social podemos ser substituídos facilmente por outros. A engrenagem da sociedade e da história continuará a funcionar sem nossa presença. Tudo se passa como se fôssemos totalmente supérfluos e insignificantes. Sem a luz da fé e da razão metafísica, até mesmo a história e o universo inteiro parecem não ter sentido algum. Tudo parece caminhar para o vazio e nele se resolver. Tudo isso impressionou sobremaneira o autor do livro bíblico do Eclesiastes, que clamava: “ Vanitas vanitatum, dixit Ecclesiastes, vanitas vanitatum et omnia vanitas ” - "Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades, tudo é vaidade!” ( Eclesiastes 1,2). Heidegger, fil
Teologia, Filosofia e Diálogo entre Fé e Razão