Nossa Senhora, desde o seu primeiro instante de vida, é toda bela («tota pulchra»), é toda voltada para Deus. O seu ser não foi atingido pelo “desequilíbrio” que nos aflige. Nós, muitas vezes, clamamos com São Paulo: «Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero» (Rm 7,19). Essa dilaceração não tomou conta do coração da Virgem porque, «já bem antes da aurora, o Senhor veio ajudá-la» (Sl 45,6). A vida de Maria foi totalmente íntegra e o seu coração pôde amar sempre a Deus sem divisões nem distrações. Ela soube corresponder à especial graça que lhe fora concedida, de modo que a existência da humilde mulher de Nazaré foi sempre «sim» para Deus e, em Deus, «sim» para os outros. Ela realizou em sua vida aquilo a que todo homem é chamado: ser para Deus e para o irmão.
Papa Francisco e o Cardeal Víctor Manuel Fernández, Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé Este texto não visa a entrar em polêmicas, mas é uma reflexão sobre as razões de diferentes perspectivas a respeito da Declaração Fiducia supplicans (FS), do Dicastério para a Doutrina da Fé, que, publicada aos 18 de dezembro de 2023, permite uma benção espontânea a casais em situações irregulares diante do ordenamento doutrinal e canônico da Igreja, inclusive a casais homossexuais. O teor do documento indica uma possibilidade, sem codificar. Trata-se de uma benção espontânea, isto é, sem caráter litúrgico ou ritual oficial, evitando-se qualquer semelhança com uma benção ou celebração de casamento e qualquer perigo de escândalo para os fiéis. Alguns católicos se manifestaram contrários à disposição do documento. A razão principal seria a de que a Igreja não poderia abençoar uniões irregulares, pois estas configuram um pecado objetivo na medida em que contrariam o plano divino para a sex
Pe. Elílio,
ResponderExcluirÉ sempre muito bom ler alguma coisa sobre Nossa Senhora,e você faz isso muito bem.
Obrigada.