Obs.: Nosso pequeno texto sobre o Tratactus logico-philosophicus de Ludwig Wittgenstein pretende tão-somente mostrar, em grandes linhas, como o autor não negava o domínio metafísico da realidade; antes, o considerava o mais importante. Nosso texto baseia-se nas posições defendidas pelo Prof. Margutti Pinto, cujas referências bibliográficas podem ser conferidas abaixo. Esclarecemos que não concordamos com Wittgenstein quando ele defende que o domínio metafísico não pode ser dito de maneira alguma pela linguagem, mas apenas mostrado. Pretendemos publicar neste blog, em breve, um confronto entre as posições de Wittgenstein e de Padre Vaz no que concerne à problemática do domínio metafísico e da capacidade da linguagem de dizê-lo ou não. ------- O Tratactus logico-philosophicus pode ser lido como uma obra de iniciação ao silêncio. Em que sentido? Wittgenstein, em uma carta ao editor do Tratactus diz que a obra possuía duas partes: a que tinha sido escrita e que iria ser publicada, e
Teologia, Filosofia e Diálogo entre Fé e Razão