Pular para o conteúdo principal

Missa do 8° dia da Novena de Santo Antônio - Ewbank da Câmara

MISSA DO 8° DIA DA NOVENA - 11 de junho



COMENTÁRIO INICIAL

Com.: Hoje a Igreja celebra a Solenidade de Pentecostes! O Pai e o Filho enviam à Igreja o dom do Espírito a fim de que a redenção realizada por Cristo encontre acolhida em cada coração e, assim, formemos uma verdadeira ‘comunidade de salvação’, onde reine a vontade de Deus: a bondade, a partilha, a compaixão, a compreensão, a solidariedade, o perdão... Com a ajuda do Espírito, nosso Consolador, devemos vencer o pecado: o orgulho, a inveja, a maledicência, o egoísmo, o comodismo... A Igreja deve ser uma comunidade de irmãos que anuncia alegremente as maravilhas que o Senhor tem feito! Santo Antônio vem em nossa ajuda com seu exemplo e intercessão. Hoje celebramos o 8º dia da novena em sua honra e meditamos sobre o tema “Amigo dos doentes”. O coração de Antônio foi de tal maneira dócil às inspirações do Espírito que soube reconhecer a presença de Deus nos sofredores. Com o nosso canto, acolhamos o Padre Geraldo Dondici, ministros e coroinhas. 


ANTES DAS LEITURAS

Com.: Ouçamos com atenção a Palavra que Deus nos dirige!


PRECES

(Como do folheto. Acrescentar a seguinte prece:)

· Para que Santo Antônio, por sua intercessão e exemplo, nos estimule a seguir Cristo sob o impulso do Espírito e a encontrá-lo sobretudo nos pobres, doentes e sofredores, rezemos!


FATO DA VIDA DE SANTO ANTÔNIO

Seu Pedro tinha um filho de quatro anos, aleijado das pernas. Sofria ataques também, a ponto de cair no chão e ficar se debatendo. Ouviu falar que Frei Antônio havia curado uma meninazinha que caíra num tacho de água fervendo. Criou coragem e levou seu filho para ele abençoar. Frei Antônio olhou para a criança doente. Com muita fé traçou uma grande cruz no menino, dos pés à cabeça. E entregou-o para o pai. Seu Pedro levou o menino de volta, carregando-o ainda nos braços. Parecia ter ficado como antes. Mas sua fé não diminuiu. Chegando à sua casa, experimentou colocá-lo no chão. Que surpresa: o menino começou a andar. Primeiro devagar e acompanhado. Depois, sozinho e desembaraçado. Os ataques também desapareceram. São sem conta os milagres que Santo Antônio fez em favor dos doentes. Por isso ganhou o título de taumaturgo, isto é, milagreiro. Se tinha tanto interesse por eles, é porque os amava e os valorizava. É 
porque via neles a figura de Jesus. 


ORAÇÃO

Ó Santo Antônio, nosso padroeiro! Ensinai-nos a ser uma Igreja dócil às inspirações do Espírito Santo! Como tivestes a feliz ventura de seguir a Cristo com fidelidade, obtende para nós a graça de sermos fiéis ao Espírito que nos foi dado no batismo e na crisma! Reacendei em nós o ardor missionário! Queremos aprender de Jesus! Queremos anunciar Jesus! Queremos encontrar Jesus, sobretudo nos sofredores. Abençoai nossa caminhada! Amém!

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A morte de Jesus. Visão de Raymond Brown

  A visão de Raymond E. Brown sobre a morte de Jesus é uma das mais respeitadas no campo da exegese católica contemporânea. Brown foi um dos maiores especialistas em literatura joanina e autor da monumental obra The Death of the Messiah (1994, 2 vols.), que analisa de maneira técnico-teológica os relatos da Paixão nos quatro evangelhos. Seu trabalho é uma síntese rigorosa de crítica histórica, análise literária e teologia bíblica, sustentada por fidelidade à fé católica e abertura ao método científico. Abaixo, apresento um resumo estruturado da sua interpretação da morte de Jesus: ⸻ 1. A morte de Jesus como fato histórico e evento teológico Para Brown, a morte de Jesus deve ser compreendida em duplo registro:  • Histórico: Jesus foi condenado e crucificado por decisão de Pôncio Pilatos, sob a acusação de reivindicar uma realeza messiânica que ameaçava a ordem romana.  • Teológico: desde o início, os evangelistas narram a Paixão à luz da fé pascal, como o momento culminant...

Luc Ferry, imanência e transcendência

  Segundo Luc Ferry, as religiões em geral sofrem um processo de imanentização. Ele diz que a grande conquista do pensamento laico foi a de superar todo tipo de autoridade externa. O poder não é mais do rei, mas do povo. A verdade não mais desce do céu, mas é tarefa da consciência. O indivíduo não é mais uma mera função do todo orgânico, mas é autônomo.  Nesse sentido, segundo Ferry, o discurso religioso tem procurado humanizar-se. Já que o paradigma da verdade exterior foi seriamente abalado pela modernidade, a verdade só pode ser encontrada no homem. Para não se tornar totalmente inexpressiva, a mentalidade religiosa tem procurado apoiar-se no humanismo do pensamento moderno, mas, ao fazer isso, reduz-se a mero enfeite da mentalidade laica. O que a religião acrescentaria ao humanismo imanentista? Apenas um sentimento, um elã espiritual marcado pela fé numa transcendência vaga.  Assim, as religiões ocidentais hoje falam muito mais de direitos humanos do que de direitos d...

Irmão Lourenço de Nossa Senhora

Irmão Lourenço de Nossa Senhora,  o eremita do Caraça   O Irmão Lourenço de Nossa Senhora é a figura central e fundadora da história do Caraça. Sua vida, envolta em misticismo, silêncio e lenda, marca profundamente a espiritualidade do lugar. Abaixo, apresento uma exposição aprofundada sobre ele, baseada na obra Caraça: Peregrinação, Cultura e Turismo, de Pe. José Tobias Zico C.M., com dados históricos e tradições transmitidas no entorno do Santuário. ⸻ I. Identidade e Origem 1. Nome e profissão religiosa • Assinava-se apenas “Irmão Lourenço de Nossa Senhora”, indicando profunda consagração mariana. • Professo da Ordem Terceira de São Francisco, viveu como eremita e penitente. 2. Origem portuguesa • No testamento de 1806, afirma ser natural de Nagozelo, na diocese de Lamego, filho de Antônio Pereira e Ana de Figueiredo. ⸻ II. As lendas e o mistério 1. A lenda dos Távoras • Diz-se que seria na verdade Carlos Mendonça Távora, membro da nobre família dos Távo...