Parece haver três grandes meios para a aproximação do Absoluto ou para deixar que ele emerja em nós como Graça:
a) O caminho do serviço da caridade: pelo amor desinteressado devotado ao outro, especialmente ao necessitado (pobre, doente, prisioneiro…), o Amor se mostra cada vez pujante em nós.
b) O caminho da devoção: a busca afetiva, estética, pessoal, comunitária, litúrgica… A atenção voltada para o Eterno propicia o seu nascimento em nós.
c) O caminho do discernimento intelectual. É a via preferida por quem tem pendor intelectual. Pela reflexão se alcança a certeza intelectual do Absoluto transcendente. Tal certeza se torna uma luz capaz de iluminar todas as dimensões da personalidade. No cristianismo, um Tomás de Aquino seguiu esta via. No hinduísmo, Shankara a considerava a única via que de fato é capaz de despertar definitivamente an alma, sendo as duas anteriores vias ainda incompletas. Note-se que a via do discernimento intelectual não reduz o Absoluto aos conceitos humanos, mas pelo trabalho da inteligência se chega à certeza da Realidade inefável. Com o intelecto discursivo se vai além do intelecto discursivo. É de se notar que no cristianismo se fala da visão (intelectual) como fundamento definitivo da vida bem-aventurada.
Essas vias não são excludentes, mas complementares. Uma implica em certa medida as demais. A via do discernimento intelectual, por exemplo, feita com a potência integral do nosso ser, ao libertar a alma da dependência existencial do finito, enche-a da Plenitude, da Luz e do Amor, o que a leva ao serviço desinteressado e à devoção.
a) O caminho do serviço da caridade: pelo amor desinteressado devotado ao outro, especialmente ao necessitado (pobre, doente, prisioneiro…), o Amor se mostra cada vez pujante em nós.
b) O caminho da devoção: a busca afetiva, estética, pessoal, comunitária, litúrgica… A atenção voltada para o Eterno propicia o seu nascimento em nós.
c) O caminho do discernimento intelectual. É a via preferida por quem tem pendor intelectual. Pela reflexão se alcança a certeza intelectual do Absoluto transcendente. Tal certeza se torna uma luz capaz de iluminar todas as dimensões da personalidade. No cristianismo, um Tomás de Aquino seguiu esta via. No hinduísmo, Shankara a considerava a única via que de fato é capaz de despertar definitivamente an alma, sendo as duas anteriores vias ainda incompletas. Note-se que a via do discernimento intelectual não reduz o Absoluto aos conceitos humanos, mas pelo trabalho da inteligência se chega à certeza da Realidade inefável. Com o intelecto discursivo se vai além do intelecto discursivo. É de se notar que no cristianismo se fala da visão (intelectual) como fundamento definitivo da vida bem-aventurada.
Essas vias não são excludentes, mas complementares. Uma implica em certa medida as demais. A via do discernimento intelectual, por exemplo, feita com a potência integral do nosso ser, ao libertar a alma da dependência existencial do finito, enche-a da Plenitude, da Luz e do Amor, o que a leva ao serviço desinteressado e à devoção.
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