Você sabia que, segundo o filósofo alemão Martin Heidegger, existe uma diferença, que, segundo ele, passou despercebida pelos filósofos em geral, entre o ente e o seu ser? O ente é o que está aí, diante de nós. Mas o ser do ente, o que é? Para Heidegger é a luz sob a qual enxergamos o ente. O ente só se mostra na luz do seu ser. Essa luz se dá ou se oferece a nós e não permanece sempre a mesma. Por isso Heidegger falou de uma "história do ser". O interessante neste pensador alemão é que ele nos faz perceber que nem sempre somos conscientes da luz que nos faz enxergar os entes. Esquecemos o ser e consagramos o ente como se ele fosse a última palavra. Heidegger ensina a andar além ou, o que é o mesmo, dar um passo para trás para ver a luz que faz com que o ente seja.
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
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