Padre Elílio de Faria Matos Júnior
Bento XVI falou das suas impressões pessoais acerca do evento conciliar, ele que o viveu em primeira pessoa, e deu indicações precisas sobre o seu significado. É impressionante como o Papa seja tão lúcido e penetrante na análise. Sem olhar em sequer um esquema, falou por mais de 40 minutos ininterruptos sobre o Vaticano II, citando datas, acontecimentos, teses, teólogos...
Ele disse que a rejeição inicial dos esquemas (textos) que deviam ser aprovados e que tinham sido preparados pela Cúria Romana não foi um ato revolucionário. Aconteceu que alguns Padres simplesmente não queriam ser passivos, aprovando textos já prontos, mas tinham a percepção de que eram responsáveis pelo concílio. Sentiam-se na obrigação de ser sujeito do evento conciliar. Foi assim que se estabeleceu a “aliança renana”, se assim se pode dizer, uma confluência de Padres, cujos países eram banhados pelo Reno, e que fizeram com que o concílio fosse uma obra verdadeira dos Padres conciliares, sob a autoridade, é claro, do Sumo Pontífice.
Assim, muito espaço se abriu, com o consentimento do Papa, para a discussão e o debate de ideias. A mídia tendeu a ver tudo isso como um jogo de forças políticas e de oposições em sentido meramente humano, mas o seu verdadeiro significado estava além. Só com os olhos da fé podemos avaliar corretamente o que sucedeu no concílio. Pois ali estava à procura de maior claridade o significado do mistério da fé cristã, que devia dizer algo de importante para o mundo.
Bento XVI falou das suas impressões pessoais acerca do evento conciliar, ele que o viveu em primeira pessoa, e deu indicações precisas sobre o seu significado. É impressionante como o Papa seja tão lúcido e penetrante na análise. Sem olhar em sequer um esquema, falou por mais de 40 minutos ininterruptos sobre o Vaticano II, citando datas, acontecimentos, teses, teólogos...
Ele disse que a rejeição inicial dos esquemas (textos) que deviam ser aprovados e que tinham sido preparados pela Cúria Romana não foi um ato revolucionário. Aconteceu que alguns Padres simplesmente não queriam ser passivos, aprovando textos já prontos, mas tinham a percepção de que eram responsáveis pelo concílio. Sentiam-se na obrigação de ser sujeito do evento conciliar. Foi assim que se estabeleceu a “aliança renana”, se assim se pode dizer, uma confluência de Padres, cujos países eram banhados pelo Reno, e que fizeram com que o concílio fosse uma obra verdadeira dos Padres conciliares, sob a autoridade, é claro, do Sumo Pontífice.
Assim, muito espaço se abriu, com o consentimento do Papa, para a discussão e o debate de ideias. A mídia tendeu a ver tudo isso como um jogo de forças políticas e de oposições em sentido meramente humano, mas o seu verdadeiro significado estava além. Só com os olhos da fé podemos avaliar corretamente o que sucedeu no concílio. Pois ali estava à procura de maior claridade o significado do mistério da fé cristã, que devia dizer algo de importante para o mundo.
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