A 22 de fevereiro, a Santa Igreja celebra a Festa da Cátedra de São Pedro. Essa festa recorda-nos que o Cristo Senhor confiou a sua Igreja ao Apóstolo São Pedro, para que este a apascentasse. São Pedro, de sua Cátedra, é o Pastor que orienta as ovelhas que Nosso Senhor conquistou pelo seu sangue. Os católicos cremos firmemente que este ofício de São Pedro deve durar até quando durar a presença da Igreja neste mundo, isto é, até a consumação dos séculos. Por isso, São Pedro vive ao longo dos séculos, de algum modo, na pessoa de seus sucessores, os Papas. Num mundo marcado por densas trevas sobre o verdadeiro significado da existência humana, o Papado é o grande farol a iluminar-nos o caminho que conduz ao porto seguro da vida feliz. Rezemos pelo Papa Bento XVI, que hoje se assenta na Cátedra de Pedro, para que, como Pastor colocado por Cristo, tenha coragem de enfrentar os lobos dos nossos dias e, assim, proteja o rebanho que lhe foi confiado.
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
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