Padre Elílio de Faria Matos Júnior
Depois de termos rezado junto do túmulo de São Pedro, seguimos para a “Aula Paolo VI”, onde o Papa, de costume, realiza suas catequeses de quarta-feira. Eu consegui ficar relativamente próximo do lugar onde Bento XVI deveria parar para falar ao clero. Estávamos todos na Aula às 10h45m e o Papa só devia chegar às 11h30m.
Foi, então, que o Cardeal Vigário anunciou que, enquanto não desse a hora, assistiríamos ao vídeo da visita que Bento XVI fizera recentemente ao Seminário Romano, quando os seminaristas tiveram a oportunidade de ouvi-lo. Aos seminaristas o Papa falou coisas belíssimas. Cheguei a emocionar-me fortemente algumas vezes. Entre outras coisas, disse que devemos sentir a grande alegria de sermos católicos. Deus pensou em nós e nos quis católicos. Quis, em muitos casos, que nascêssemos em uma família católica, onde se respira o ar da fé. Assim, tivemos o dom de conhecer o rosto humano de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que não é um entre outros dos grandes fundadores de religião, mas é Deus mesmo que entra no nosso tempo para fazer história conosco!
Essa alegria de ser católico, disse o Papa, não é triunfalismo. Triunfalismo seria se atribuíssemos tamanha graça a nossos méritos. Mas não. Não temos mérito nenhum diante da soberania e da grandeza de Deus. É pura graça. Ele pensou em cada um de nós e quis que conhecêssemos o seu Unigênito.
Bento XVI disse ainda que Deus, por pura graça, o quis como sucessor do Apóstolo Pedro. Quis que ele, neste tempo em que o ministério lhe é confiado, cuidasse dos irmãos, confirmando-os na fé da Igreja. Quis os sacerdotes como sacerdotes, ministros do Cristo.
O discurso do Papa foi profundamente espiritual, tocando as raízes mais recônditas do mistério da nossa eleição em Cristo. O Papa estimulou os seminaristas a ver a sua vocação do ponto de vista do amor eterno de Deus, que elege e chama.
Citando Santo Agostinho, o seu autor preferido, disse também que nós cristãos temos raízes. Mas elas não estão para baixo, como as das árvores. Estão para cima, no coração de Deus. Bento XVI soube transmitir com simplicidade e profundidade, o sentido da nossa existência cristã e convidou os seminaristas a confiar no futuro de Deus. Porque o futuro é de Deus. O futuro é nosso, filhos de Deus!
Recordou que a Igreja é uma árvore que sempre se renova. Não precisamos temer. Com realismo, disse que se deve evitar dois perigos: o pessimismo, para o qual nada vai bem e só o pior se pode esperar; e o otimismo ingênuo, que não faz caso dos reais problemas e não enxerga o perigo da defecção da fé num mundo que, por vezes, toma distância do Cristo.
Depois de termos rezado junto do túmulo de São Pedro, seguimos para a “Aula Paolo VI”, onde o Papa, de costume, realiza suas catequeses de quarta-feira. Eu consegui ficar relativamente próximo do lugar onde Bento XVI deveria parar para falar ao clero. Estávamos todos na Aula às 10h45m e o Papa só devia chegar às 11h30m.
Foi, então, que o Cardeal Vigário anunciou que, enquanto não desse a hora, assistiríamos ao vídeo da visita que Bento XVI fizera recentemente ao Seminário Romano, quando os seminaristas tiveram a oportunidade de ouvi-lo. Aos seminaristas o Papa falou coisas belíssimas. Cheguei a emocionar-me fortemente algumas vezes. Entre outras coisas, disse que devemos sentir a grande alegria de sermos católicos. Deus pensou em nós e nos quis católicos. Quis, em muitos casos, que nascêssemos em uma família católica, onde se respira o ar da fé. Assim, tivemos o dom de conhecer o rosto humano de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que não é um entre outros dos grandes fundadores de religião, mas é Deus mesmo que entra no nosso tempo para fazer história conosco!
Essa alegria de ser católico, disse o Papa, não é triunfalismo. Triunfalismo seria se atribuíssemos tamanha graça a nossos méritos. Mas não. Não temos mérito nenhum diante da soberania e da grandeza de Deus. É pura graça. Ele pensou em cada um de nós e quis que conhecêssemos o seu Unigênito.
Bento XVI disse ainda que Deus, por pura graça, o quis como sucessor do Apóstolo Pedro. Quis que ele, neste tempo em que o ministério lhe é confiado, cuidasse dos irmãos, confirmando-os na fé da Igreja. Quis os sacerdotes como sacerdotes, ministros do Cristo.
O discurso do Papa foi profundamente espiritual, tocando as raízes mais recônditas do mistério da nossa eleição em Cristo. O Papa estimulou os seminaristas a ver a sua vocação do ponto de vista do amor eterno de Deus, que elege e chama.
Citando Santo Agostinho, o seu autor preferido, disse também que nós cristãos temos raízes. Mas elas não estão para baixo, como as das árvores. Estão para cima, no coração de Deus. Bento XVI soube transmitir com simplicidade e profundidade, o sentido da nossa existência cristã e convidou os seminaristas a confiar no futuro de Deus. Porque o futuro é de Deus. O futuro é nosso, filhos de Deus!
Recordou que a Igreja é uma árvore que sempre se renova. Não precisamos temer. Com realismo, disse que se deve evitar dois perigos: o pessimismo, para o qual nada vai bem e só o pior se pode esperar; e o otimismo ingênuo, que não faz caso dos reais problemas e não enxerga o perigo da defecção da fé num mundo que, por vezes, toma distância do Cristo.
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