A teologia deve conduzir à vida de caridade. A caridade é o elo de união do homem com Deus e dos homens entre si. Trata-se de uma união marcada pelo dom, pelo maravilhamento, pela gratuidade ou pela vivência da bondade do ser.
O ser é, antes de tudo, o ser de Deus. Mas o ser de Deus é participado pelo ser das criaturas. Esse ser é mistério de luz e gratuidade. O mistério que caracteriza o ser não é algo indecifrável, cujo conhecimento é proibido, ou decifrável apenas por algum artifício ou esperteza reservada a alguns. Não se trata de enigma. O mistério é a grandeza do ser. É sua inefabilidade ou ‘não dizibilidade’ pelos simples conceitos e palavras humanas.
O ser é luz abundante e inesgotável que não pode ser toda contida em limitados meios de recepção ou expressão. O mistério do ser é muito mais vivido do que teorizado em raciocínios. A inteligência do ser é fundamental, pois o homem é inteligente e o próprio ser é verdadeiro, é correspondência com a inteligência. No entanto, só a inteligência divina compreende perfeitamente o ser e o diz em um único verbo. Nossa inteligência humana o balbucia, e mais se aproxima de sua compreensão quando, ajudada pelo raciocínio, vai além do raciocínio e se entrega à contemplação daquilo para o qual o raciocínio aponta como sua Fonte ou seu Desaguar. A inteligência, contemplando o ser, recebe-o, e, maravilhada pela sua grandeza, entrega-se a ele; o espírito faz-se dom ao ser a partir do dom que lhe faz o ser. Acolhimento do ser e consentimento ao ser.
Na contemplação, a inteligência se faz amor, caridade — repouso no bem, êxtase, experiência da gratuidade. O discurso teológico sempre deve tender para esta meta.
O ser é, antes de tudo, o ser de Deus. Mas o ser de Deus é participado pelo ser das criaturas. Esse ser é mistério de luz e gratuidade. O mistério que caracteriza o ser não é algo indecifrável, cujo conhecimento é proibido, ou decifrável apenas por algum artifício ou esperteza reservada a alguns. Não se trata de enigma. O mistério é a grandeza do ser. É sua inefabilidade ou ‘não dizibilidade’ pelos simples conceitos e palavras humanas.
O ser é luz abundante e inesgotável que não pode ser toda contida em limitados meios de recepção ou expressão. O mistério do ser é muito mais vivido do que teorizado em raciocínios. A inteligência do ser é fundamental, pois o homem é inteligente e o próprio ser é verdadeiro, é correspondência com a inteligência. No entanto, só a inteligência divina compreende perfeitamente o ser e o diz em um único verbo. Nossa inteligência humana o balbucia, e mais se aproxima de sua compreensão quando, ajudada pelo raciocínio, vai além do raciocínio e se entrega à contemplação daquilo para o qual o raciocínio aponta como sua Fonte ou seu Desaguar. A inteligência, contemplando o ser, recebe-o, e, maravilhada pela sua grandeza, entrega-se a ele; o espírito faz-se dom ao ser a partir do dom que lhe faz o ser. Acolhimento do ser e consentimento ao ser.
Na contemplação, a inteligência se faz amor, caridade — repouso no bem, êxtase, experiência da gratuidade. O discurso teológico sempre deve tender para esta meta.
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