Hegel pensava que a verdade é histórica, mas não professava nenhum relativismo histórico. Segundo o pensador alemão, a verdade se faz na história, em suas diversas etapas, até tomar consciência de si mesma - o Espírito Absoluto. Ele pensava que cada época histórica encerrava a sua verdade, mas não a verdade como tal. Cada época trazia uma contribuição para o conhecimento da verdade, mas todas elas deveriam ser ultrapassadas, uma vez que eram limitadas. A história seria a história das diversas faces ou épocas da verdade, afirmadas, negadas e suprassumidas dialeticamente. O que impediu que Hegel caísse no relativismo foi o fato de ele ter sustentado que as diversas faces ou épocas da verdade se afirmariam e se negariam para, no final, compor a verdade total. O filósofo - no caso, ele, Hegel - veria que o processo histórico é endereçado a um fim. A consciência do filósofo é a consciência de que a verdade total está somente no fim do processo e no olhar filosófico, que vê o processo como um todo.
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
Comentários
Postar um comentário