Padre Elílio de Faria Matos Júnior
Depois de termos assistido ao vídeo da fala do Papa aos seminaristas, aproximava-se o esperado momento em que o Bento XVI chegaria ao grande salão. Enquanto não chegava, ensaiamos o “Tu es Petrus” para cantá-lo em sua presença.
De repente, a grande tela que estava diante de nós sacerdotes e diáconos começou a mostrar o Papa ao vivo que caminhava, nos bastidores, rumo à “Aula Paolo VI”, onde nos encontrávamos. Estava acompanhado de seu secretário particular, o Mons. Gerog Gänswein, e usava uma bengala.
Foi, passo a passo, aproximando-se da porta de entrada do palco do salão. De repente, ei-lo! Com seu jeito tímido que sempre o caracterizou, acenava para nós enquanto os aplausos prorromperam-se numa efusiva manifestação de carinho e não se interromperam sequer por um instante num prazo de dez minutos ou mais. Não queríamos para de aplaudir o Vigário de Cristo na terra! O homem que, por amor à Igreja e por desapego ao poder, retirar-se-ia para um mosteiro dentro de poucos dias, e, como um bispo sem nenhum cargo na Igreja, empenhar-se-ia ainda a seu modo para servi-la, na oração e no estudo.
Tive a impressão de que o Papa não poderia nos falar, pois as manifestações de acolhida dos sacerdotes não paravam. Gritamos muitas vezes: “Viva o Papa!”. A emoção sem dúvida era grande. Vi lágrimas molharem a face de alguns sacerdotes e eu mesmo não pude contê-las. Ainda bem que tinha um lenço no bolso.
Indescritível é a serenidade e a humildade da postura de Bento XVI. Vi-o tranquilo, calmo e, pelo que pude perceber, em grande paz. O seu jeito nos transmitia a paz! Bento XVI é de temperamento introvertido, e, por isso, eu reparava as suas reações à calorosa acolhida, tão tímidas quanto verdadeiras e sinceras.
Depois de termos assistido ao vídeo da fala do Papa aos seminaristas, aproximava-se o esperado momento em que o Bento XVI chegaria ao grande salão. Enquanto não chegava, ensaiamos o “Tu es Petrus” para cantá-lo em sua presença.
De repente, a grande tela que estava diante de nós sacerdotes e diáconos começou a mostrar o Papa ao vivo que caminhava, nos bastidores, rumo à “Aula Paolo VI”, onde nos encontrávamos. Estava acompanhado de seu secretário particular, o Mons. Gerog Gänswein, e usava uma bengala.
Foi, passo a passo, aproximando-se da porta de entrada do palco do salão. De repente, ei-lo! Com seu jeito tímido que sempre o caracterizou, acenava para nós enquanto os aplausos prorromperam-se numa efusiva manifestação de carinho e não se interromperam sequer por um instante num prazo de dez minutos ou mais. Não queríamos para de aplaudir o Vigário de Cristo na terra! O homem que, por amor à Igreja e por desapego ao poder, retirar-se-ia para um mosteiro dentro de poucos dias, e, como um bispo sem nenhum cargo na Igreja, empenhar-se-ia ainda a seu modo para servi-la, na oração e no estudo.
Tive a impressão de que o Papa não poderia nos falar, pois as manifestações de acolhida dos sacerdotes não paravam. Gritamos muitas vezes: “Viva o Papa!”. A emoção sem dúvida era grande. Vi lágrimas molharem a face de alguns sacerdotes e eu mesmo não pude contê-las. Ainda bem que tinha um lenço no bolso.
Indescritível é a serenidade e a humildade da postura de Bento XVI. Vi-o tranquilo, calmo e, pelo que pude perceber, em grande paz. O seu jeito nos transmitia a paz! Bento XVI é de temperamento introvertido, e, por isso, eu reparava as suas reações à calorosa acolhida, tão tímidas quanto verdadeiras e sinceras.
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