O espírito finito só pode ser entendido propriamente por referência analógica ao Espírito infinito.
O Espírito infinito é o Ser perfeitíssimo em que há perfeita e real identidade entre o pensar e o ser em sua perfeição infinita. Essa ideia do Espírito infinito pode ser pensada, mas pode ser também demostrada. Que haja um Espírito infinito é demonstrado de diversas formas, entre as quais, pela necessidade de haver o Ato puro. Pelas exigências originárias, lógicas e ontológicas, do pensamento, o Ato deve preceder a potência, e o Ato puro deve preceder qualquer forma de ato mesclado com a potência. Existe, pois, o Espírito em que pensar e ser são um em atualidade pura e infinita.
Já no espírito finito não há identidade perfeita e real entre o pensar e o ser na sua perfeição infinita. O espírito finito no homem não possui realmente o ser em toda a sua riqueza. No entanto, há no seu ádito um tipo de presença do ser em sua universalidade transcendental. Se não fosse assim, o espírito finito não conceberia a idea de infinito (Descartes), não seria regido pela regra da verdade ou pela luz interior (Agostinho), não se moveria segundo a potência do negativo que lhe impede de parar em qualquer configuração finita da verdade (Hegel) nem poderia desejar ver a Deus (Tomás de Aquino). Não poderia também reconhecer em cada afirmação do juízo a presença da necessidade, da eternidade e do peso do Absoluto (Joseph Maréchal). Nesse sentido, pode-se dizer que há uma identidade intencional, virtual ou formal entre espírito finito o ser em sua largueza infinita. A verdade é que os conceitos de espírito e ser são estruturalmente correlativos. Entre eles há identidade real no Espírito infinito e identidade intencional no espírito finito.
Como o espírito finito só pode ser entendido como um “menos” ou como uma perfeição menor em relação ao Espírito infinito, o grande critério para entender aquele está na referência a este. A perfeição menor do espírito finito só pode se dizer “menor” em referência ao Espírito infinito, não a nenhuma realidade outra que não seja espiritual.
O Espírito infinito é o Ser perfeitíssimo em que há perfeita e real identidade entre o pensar e o ser em sua perfeição infinita. Essa ideia do Espírito infinito pode ser pensada, mas pode ser também demostrada. Que haja um Espírito infinito é demonstrado de diversas formas, entre as quais, pela necessidade de haver o Ato puro. Pelas exigências originárias, lógicas e ontológicas, do pensamento, o Ato deve preceder a potência, e o Ato puro deve preceder qualquer forma de ato mesclado com a potência. Existe, pois, o Espírito em que pensar e ser são um em atualidade pura e infinita.
Já no espírito finito não há identidade perfeita e real entre o pensar e o ser na sua perfeição infinita. O espírito finito no homem não possui realmente o ser em toda a sua riqueza. No entanto, há no seu ádito um tipo de presença do ser em sua universalidade transcendental. Se não fosse assim, o espírito finito não conceberia a idea de infinito (Descartes), não seria regido pela regra da verdade ou pela luz interior (Agostinho), não se moveria segundo a potência do negativo que lhe impede de parar em qualquer configuração finita da verdade (Hegel) nem poderia desejar ver a Deus (Tomás de Aquino). Não poderia também reconhecer em cada afirmação do juízo a presença da necessidade, da eternidade e do peso do Absoluto (Joseph Maréchal). Nesse sentido, pode-se dizer que há uma identidade intencional, virtual ou formal entre espírito finito o ser em sua largueza infinita. A verdade é que os conceitos de espírito e ser são estruturalmente correlativos. Entre eles há identidade real no Espírito infinito e identidade intencional no espírito finito.
Como o espírito finito só pode ser entendido como um “menos” ou como uma perfeição menor em relação ao Espírito infinito, o grande critério para entender aquele está na referência a este. A perfeição menor do espírito finito só pode se dizer “menor” em referência ao Espírito infinito, não a nenhuma realidade outra que não seja espiritual.
Elílio Júnior
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