Você sabia que o filósofo alemão Frederich Nietzsche (1844-1900) dizia que há dois tipos de dor na realidade humana? Sim, ele dizia que há uma dor da qual nenhum ser humano pode escapar e há uma outra cuja grandeza, proporção e intensidade estão nas nossas mãos, sob o nosso domínio. A primeira deriva da nossa finitude. Sempre nos veremos às voltas com a doença, com o envelhecimento, com as más surpresas do acaso, enfim, com tudo aquilo que é inevitável ao nosso ser finito e temporal. Não podemos tudo nem podemos sempre. Somos naturalmente limitados. O segundo tipo de dor diz respeito às interpretações que damos ao primeiro. Tais interpretações são crenças que geramos em nosso interior e que aplicamos ao modo de ver e de relacionar-se com a nossa condição finita. Haverá quem interprete a sua dor como culpa, azar, resultado de forças maléficas, etc, o que pode levar o sujeito a sofrer grandemente. Às vezes as nossas crenças parecem tão naturais que não nos damos conta de que são fabricadas por nós e estão sob o nosso domínio. O que se deve fazer, então, é jogar para bem longe as crenças que nos fazem mal, que paralisam a vida, exercendo sobre elas o nosso poder de derrotar a dor, aquela que nós criamos.
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
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