A espécie "homo sapiens" não é a única do gênero "homo". O "homo neanderthalensis", por exemplo, é uma outra espécie do gênero "homo" e surgiu por volta de 500 mil anos antes de Cristo na Europa e na Ásia ocidental, mas foi extinta há cerca de 30 mil anos. Já o "homo sapiens" apareceu há 200 mil anos atrás na África oriental e dura até hoje. Nós mesmos o somos na sua subespécie "homo sapiens sapiens", a única que, do gênero "homo", sobrevive. Há 12 mil anos aprendemos a gerir a agricultura, o que foi uma grande revolução no nosso percurso sobre a face da terra. A partir da agricultura é que foram possíveis os primeiros povoamentos e, mais tarde, as grandes civilizações da Antiguidade. A cidade mais antiga do mundo é, provavelmente, Jericó (Oriente Próximo), cujos sinais de existência datam de 9 mil anos antes de Cristo.
Étienne Gilson (1884-1978) foi um dos mais importantes historiadores da filosofia medieval e um grande defensor do realismo tomista, especialmente na sua interpretação da metafísica de Santo Tomás de Aquino. Sua contribuição é notável por vários motivos: 1. Redescoberta da Metafísica Tomista No século XIX e início do século XX, o pensamento de Santo Tomás era muitas vezes reduzido a um essencialismo aristotélico ou a uma teologia sistemática, sem a devida ênfase em sua metafísica do ser ( esse ). Gilson foi um dos responsáveis por recuperar e enfatizar a originalidade de Tomás, destacando que: • A metafísica tomista não é apenas um estudo da essência das coisas, mas principalmente uma investigação sobre o ser como ato ( actus essendi ). • Tomás de Aquino supera Aristóteles, pois enquanto Aristóteles se concentrava no “ente enwuabro ente” ( ens qua ens ), Tomás identificava o “ser” ( esse ) como o princípio mais profundo da realidade. Essa interpretação levou Gilson a cunhar a e...
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