A reflexão de Bento XVI sobre a evangelização caracteriza-se por uma visão singularmente lúcida acerca dos desafios da modernidade e do futuro religioso da humanidade. Mais do que propor métodos ou estratégias circunstanciais, o papa operou um deslocamento decisivo: a evangelização é, antes de tudo, um serviço à verdade que sustenta o ser humano, e não uma mera tentativa de adaptação às tendências culturais do momento ou mera estratégia de proselitismo como se fosse uma questão de ganhar adeptos para um clube. Nesse ponto se compreende seu diagnóstico central: quando a fé e a espiritualidade perdem vitalidade, a própria sociedade perde um precioso bem; quando a referência ao transcendente se fragiliza, a humanidade fica exposta a formas de dissolução espiritual que lembram processos de extinção. Desde o início de seu pontificado, Bento XVI reconheceu que a Igreja precisava enfrentar, com coragem intelectual e espiritual, uma situação nova. A crise da cultura ocidental — relativismo, pe...
Teologia, Filosofia e Diálogo entre Fé e Razão
Salve Maria Pe. Elílio!
ResponderExcluirPio XI ensinou que ninguém pode ser católico e socialista, ao mesmo tempo, e que catolicismo e socialismo são termos contraditórios (Encíclica Quadragésimo Anno).
Nossa Senhora de Fátima disse que a Rússia espalharia seus erros pelo mundo.. o ateísmo o socialismo e a assim está sendo. Aqui no Brasil foram bispos da condenada Teologia da Libertação castrista que tem influência na CNBB que lançaram o PT, esse partido comunista "católico" que conseguiu colocar o Lula-lá. Agora o 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos do Governo Federal além de promover o aborto e o casamento homossexual (contrário a doutrina da Igreja Católica), ele proíbe a ostentação de símbolos religiosos em locais públicos.
O Governo laico é totalmente injusto quando agride a consciência religiosa do seu povo, afirma Arcebispo de Juiz de Fora
ResponderExcluirSÃO PAULO, 25 Jan. 10 / 05:38 pm (ACI).- Em seu recente artigo “Os Direitos Humanos do Governo” Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora (MG), criticou severamente o Programa Nacional dos Direitos Humanos do governo Lula, denunciando as tentativas deste para obter a legalização do aborto e das uniões homossexuais afirmando também que em nome de uma pseudo laicidade, não se pode impor aos cidadãos um regime ateu, agressivo aos sentimentos religiosos, impedindo de todas as maneiras a prática e a expressão livre da fé: “É cruel ver que tudo isto vem embutido em pacote sobre o qual se escreve “Direitos Humanos” quando é justamente o seu contrário”, afirmou o prelado.
“É notório o espanto que certos termos do recente Programa Nacional dos Direitos Humanos publicado pelo Governo Lula têm causado à população brasileira”, afirmou Dom Gil .
Por outro lado, o Arcebispo se perguntava: “Como compreender que uma pretensa intenção de defender direitos humanos inclua a aprovação de leis abortistas? Onde está defendido o direito da criança que ainda se encontra no seio materno, de nascer, de viver e ter seus demais direitos reconhecidos?”.
Criticando especificamente a incoerência do apoio do programa à tentativa da promoção de abortos legais no Brasil, Dom Gil indagava em seu artigo: “Como pode alguém condenar métodos agressivos do tempo do Governo militar e propor a prática de tortura ao agredir os corpos das criancinhas no ato abortivo, em determinados métodos, quando são literalmente dilaceradas até sem anestesia, ou simplesmente eliminadas com outros métodos como se o ser humano pudesse ser descartado como lixo?”.
Depois de afirmar que os fins não podem jamais justificar os meios e recordando o fracasso que representou o marxismo em países onde o comunismo esteve presente por décadas e onde os direitos humanos também não foram respeitados, Dom Gil denunciou que “há de fato um engano em certas cabeças: desejar comparar marxismo com cristianismo. Entre as duas teorias que parecem sugerir semelhanças, há uma diferença determinante: enquanto Marx diz o que é teu é meu, Cristo prega: O que é meu é teu”.
Mais adiante, o Arcebispo mostra sua profunda consternação sobre a proposta da legalização das uniões homossexuais e a equiparação destas com o matrimônio entre o homem e a mulher indagando:
“Como pode alguém afirmar a defesa da família e provocar situações que ferem ao real conceito familiar, criando casamentos de pessoas do mesmo sexo, como se tudo fosse igual?”.
“O Governo laico é justo quando ele defende o direito dos cidadãos de expressar livremente sua fé, mas é totalmente injusto quando agride a consciência religiosa do seu povo e desconhece a realidade histórica de sua gente, permeada de profundo senso religioso”, afirmava Dom Moreira perguntando também “Como pode o Governo, em nome de uma pseudo laicidade, impor aos cidadãos um regime ateu, agressivo aos sentimentos religiosos, impedindo de todas as maneiras a prática e a expressão livre da fé?”.
“As medidas publicadas nas vésperas do Natal, dia sagrado para a grande maioria do povo brasileiro, não deixam de assustar a nós Bispos que ouvimos o Presidente da República afirmar de público, na Assembléia da CNBB de 2002, que jamais admitiria em seu governo qualquer medida que agredisse a fé cristã do povo brasileiro. (...) Como entender isto?”, finalizou o Arcebispo.
fonte:http://www.acidigital.com/noticia.php?id=18020 (ACI Digital)
Obs.: Parabéns a S.Ex.ªRev.ma Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora (MG), por sua fidelidade a Lei de Deus e sua desfesa a nossa Santa Fé. Lucas Lima