
Os últimos meses têm sido os mais difíceis para o atual pontificado. As palavras e atitudes do Papa são grandemente instrumentalizadas. Dentro e fora da Igreja, fazem com que os pronunciamentos e decisões de Bento XVI, retirados de seu contexto e complexidade, se voltem contra ele. E isso de forma impiedosa e sem nenhum respeito pela figura do Sucessor de Pedro. Há muito tempo não se via tantas vociferações contra um Pontífice.
As instrumentalizações das palavras papais, em grande parte, se devem a um clima cultural que já não é capaz de compreender as exigências da fé católica. Mesmo dentro da Igreja esse clima ganhou terreno, pois que se instalou uma grande crise de fé a partir da consolidação, em muitos segmentos eclesiais, de uma interpretação do Concílio Vaticano II que o vê como um evento de ruptura na história da Igreja. Para muitos, ele teria provocado uma “revolução copernicana” na Igreja. Tal interpretação, Bento XVI a chamou de “hermenêutica da ruptura”, e todos seus esforços têm consistido em contrapor-se a essa tendência e, para o bem da fé, da Tradição, da Igreja e do homem de nosso tempo, dar ao Vaticano II seu legítimo lugar através de uma “hermenêutica da renovação na continuidade”. Sim, o legítimo Vaticano II não pôde ter constituído uma nova igreja, já que concílio algum tem a autoridade para fundar uma nova religião.
Bento XVI sabe, com certeza, que grande parte da oposição que vem sofrendo deve-se ao fato de que seu magistério, de um modo direto e claro, coloca em questão a “hermenêutica da ruptura”, que, hegemônica durante 40 anos, começa agora a sofrer grandes abalos.
Rezemos pelo Papa Bento XVI, em consonância com o que ele mesmo, como que prevendo os dias atuais, pediu na homilia da Santa Missa de início de seu pontificado: "Rezai por mim, para que eu não fuja, por medo, dos lobos".
Meu querido Pe Elílio:
ResponderExcluirE como é difícil combater os lobos, principalmente os internos...esses são os mais penosos e perigosos.Mas confiemos nas promessas de Jesus: estarei com vcs até o fim dos séculos.
Abraço
Hoje perdeu-se o sentido do sagrado nas igrejas, padres adeptos da Teologia da Libertação, são buchas de canhão para o comunismo.
ResponderExcluirUma praga que veio da Russia, e Nossa Senhora de Fátima bem que alertou, mas quem se importa?
Bofes e Betos aos montes fazendo do ser humano um tubo disgestivo apenas.
Como pode um sacerdote não ver que por traz dessa teologia aparentemente simpática todo o cristianismo como doutrina sai de órbita.
Missas afro com pipoca, missa do boiadeiro, missa do sei lá o que.
É essa a fumaça de satanás que entrou na igreja.
Que o papa sopre pra bem longe esta nuvem negra, e a luz da tradição volte a iluminar com força todas as paróquias.
Viva o papa!
Certamente que temos todos que rezar pelo nosso Sumo Pontífice que conduz de forma magnífica a nossa Igreja. Se, depois de Deus, ele não puder contar com o nosso apoio, com quem contará para lutar contra os "lobos". São muitos e estão por toda a parte. Às vezes o que mais assusta é que os encontramos dentro da própria Igreja.
ResponderExcluirPapa Bento XVI, continue com sua firmeza e dedicação à Santa Igreja, nós rezamos por vós!
Não seria o caso de se convocar um concílio dogmático para tentar acabar de vez com essa confusão?
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