Santo Agostinho é um dos maiores luminares da Igreja, uma das inteligências mais lúcidas da humanidade. De mãe cristã (Santa Mônica) e pai pagão, nasceu no ano de 354 em Tagasta, África. Espírito inquieto, procurou a felicidade por muitas vias, inclusive na sensualidade, mas só a encontrou na mensagem autêntica de Cristo, tal como era apresentada pela Igreja católica. Aos 19 anos lera uma obra de Cícero – Hortêncio -, hoje perdida, que muito o impressionou. Essa obra era um convite à filosofia, à busca da sabedoria. Em suas peripécias e ânsias, Agostinho reconheceu a Sabedoria imortal em Cristo e converteu-se totalmente a ele. Sua vida é uma lição para todo homem que busca a verdade e deixa-se cativar por ela. Enfatizou como ninguém a urgência da vida interior, pois no interior do homem a presença do Mestre se faz sentir. A partir do seu encontro com Jesus Cristo, Agostinho tornou-se, de fato, um homem de Deus e da Igreja. Foi padre e zeloso bispo de Hipona. Cuidou incansavelmente do seu rebanho, nutrindo-o com a doutrina da fé. Sua caridade pastoral e amor pela verdade levaram-no a publicar inúmeros escritos de enorme valor teológico, filosófico, exegético, ascético e místico. Entregou a alma a Deus no ano de 430, quando os vândalos invadiam sua cidade episcopal, depois de ter deixado para os seus e para os pósteros um grande legado e um exímio exemplo de conversão e adesão ao Eterno.
Oração
Ó Santo Agostinho, vós que afirmastes “Nosso coração está inquieto enquanto não repousa em Deus”, alcançai-nos do Céu a sabedoria e a determinação para que, caminhando entre as coisas que passam, busquemos sempre a Deus, que não passa. Intercedei por nós para que nossa vida se encha da alegria que vem do Alto, e saibamos confiar na Providência, que tudo dispõe para o nosso bem. Santo Agostinho, rogai por nós em todas as nossas necessidades! Amém!
Ao receber na mão o Corpo de Cristo, deve-se estender a palma da mão, e não pegar o sagrado Corpo com a ponta dos dedos. 1) Há quem acuse de arqueologismo litúrgico a atual praxe eclesial de dar ou receber a comunhão eucarística na mão. Ora, deve-se observar o seguinte: cada época tem suas circunstâncias e sensibilidades. Nos primeiros séculos, a praxe geral era distribuir a Eucaristia na mão. Temos testemunhos, nesse sentido, de Tertuliano, do Papa Cornélio, de S. Cipriano, de S. Cirilo de Jerusalém, de Teodoro de Mopsuéstia, de S. Agostinho, de S. Cesário de Arles (este falava de um véu branco que se devia estender sobre a palma da mão para receber o Corpo de Cristo). A praxe de dar a comunhão na boca passou a vigorar bem mais tarde. Do concílio de Ruão (França, 878), temos a norma: “A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca” ( cân . 2). Certamente uma tendência de restringir a comunhão na mão começa já em tempos pa
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